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Suspeita de envenenamento em série é encontrada morta na Penitenciária de Guaíba

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

Deise Moura dos Anjos era investigada por quatro homicídios e duas tentativas de homicídio. Polícia Civil seguirá com a conclusão dos inquéritos

Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba na manhã desta quinta-feira (13). Segundo a Polícia Penal, a suspeita é de suicídio. Mesmo com a morte de Deise, as investigações sobre os crimes pelos quais era investigada serão concluídas e remetidas ao Poder Judiciário, conforme afirmou o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Fernando Sodré.

Deise era suspeita de envolvimento no envenenamento de um bolo que causou a morte de três mulheres da mesma família em Torres, no Litoral Norte do RS, em dezembro. Ela também era investigada por três tentativas de homicídio relacionadas ao mesmo episódio. Além disso, a polícia apura a participação dela na morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, em setembro, após a ingestão de alimentos contendo arsênio.

Casos investigados

Caso do bolo em Torres

Em dezembro, três mulheres morreram após consumir um bolo com arsênio durante um café da tarde em Torres. As vítimas foram Maida Berenice Flores da Silva, Neuza Denize Silva dos Anjos e Tatiana Denize Silva dos Anjos. Outras três pessoas que também comeram o bolo sobreviveram, incluindo a sogra de Deise, Zeli dos Anjos, apontada pela Polícia Civil como o principal alvo do envenenamento.

Morte do sogro

Após a revelação do caso do bolo, a polícia ou a investigar a morte do sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, em setembro. Exames realizados após a exumação do corpo confirmaram a presença de arsênio. Ele morreu após consumir bananas e leite em pó levados por Deise até sua casa.

Inquérito próximo de conclusão

O delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pelo caso, explicou que os dois inquéritos já estavam em fase de término. Com a morte de Deise, os documentos serão remetidos ao Poder Judiciário como estão. “O inquérito é robusto, com mais de mil páginas de provas contundentes sobre a participação dela nos quatro homicídios e quatro tentativas de homicídio”, destacou o delegado.

Mesmo com a extinção da punibilidade por morte da suspeita, a Polícia Civil deve finalizar o inquérito até 20/02, prazo final da prisão temporária de Deise, para esclarecer todas as circunstâncias dos crimes.


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